terça-feira, 29 de maio de 2007

Ao Amor

Sem saber escrever
Desenhei o teu nome por entre as linhas da vida
Entreguei ao sabor da tinta
A leveza do meu pensar.
Vi-te, então... Sentada
por entre luas de prazer
Onde só tu sabes o segredo do amor.
Perguntei-te então
Porque tão longe, esticada a mão
te leva à outra margem?
Que do outro lado do mundo
te oferece o centro,
o inóspito centro onde te prendes
Onde não deixas o grito sair
E então...
Então o mundo, bem... esse mundo
Desaparece.
Como se nunca tivesse existido,
como um simples ai,
ao abrir dos olhos na manhã clara,
no despertar de uma criança.

dedicado a:
Ana Pereira a mulher que me ensinou a Amar
(texto de 5 de Abril de 2007)

2 comentários:

Fugidio disse...

Aquela sensação única...otópica para muitos...linda para tantos.
Ja tive o honra de conxeguir sentir algo assim...à minha maneira claro...tenho pena de não se ter prolongado...mas sei que isto não passa de uma montanha russa...e as voltas que dá.lol

è fantastico amar e ser amado...tmb é fantástico ter dois amigos a viver algo assim em comum=P

curti montes o poema...ja tou a ver k tnh rival...eheh

fika bem amigo

Anónimo disse...

Amor é fogo que arde sem se ver

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Luís de Camões
É fantástico ter alguém como tu sempre do meu lado, és a pessoa mais linda que eu conheci. és meu! Sou uma sortuda!
Amo-te muito
Dedicado a Rui Manarte